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Mercado de hipotecas cresce, mas dar a casa como garantia ainda é tabu

O crescimento do mercado imobiliário nos últimos anos começa a impulsionar os contratos de hipotecas empréstimos com garantia de imóvel no Brasil. A modalidade de crédito, que passou a ser explorada pelos bancos principalmente a partir de 2009 no país, no entanto, ainda esbarra no medo do brasileiro de perder a casa própria.
 
Apesar de ser uma modalidade de empréstimo mais barata, o empréstimo com garantia do imóvel ainda é caro se considerado o baixo risco que os bancos e instituições financeiras possuem na operação. Em geral, quanto menor o risco, menor os juros. No Brasil, taxa de juros anual da hipoteca chega a 18% ao ano contra 3% nos Estados Unidos, por exemplo.

Além disso, várias instituições oferecem linhas com uma taxa fixa atrelada a um indexador variável, como IGP-M, TR, CDI ou IPCA. Há em geral, um limite de comprometimento de 30% da renda com o empréstimo.
 
Também conhecido como home equity, esse tipo de financiamento ficou conhecido por estar no centro do estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos há quatro anos. Mas, diferentemente do que ocorre no mercado americano, aqui esse setor representa cerca de 1% de todo o crédito imobiliário no Brasil. Segundo os bancos, o brasileiro ainda tem receio de usar a casa própria como garantia.

Há um apego em relação ao imóvel, que é o maior sonho de compra do brasileiro. Mas isso aos poucos está mudando. Muitas vezes é melhor optar por usar o imóvel como garantia do que ter que vendê-lo, por exemplo, diz o gerente geral da Caixa Econômica Rogério Baduy Pain.
 
Apesar da resistência inicial, o número de pessoas que vêm usando o imóvel como garantia de empréstimos vem registrando forte crescimento. Somente na Caixa Econômica, que lidera esse mercado, a carteira aumentou 90% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado em Curitiba e região metropolitana, para R$ 277,2 milhões. Até o fim do ano, esse número deve atingir R$ 500 milhões, segundo Pain. Em todo o Brasil, na mesma base de comparação, a evolução foi de R$ 3,2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

Em geral, os empréstimos são feitos para quitar dívidas ou investir no próprio negócio, mas há casos em que pessoas hipotecam suas casas para bancar cursos no exterior ou até realizar uma cirurgia plástica.
 
Na Barigui Financeira, a carteira de empréstimos com garantia do imóvel cresceu de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões. Há um potencial muito grande dessas operações para troca de dívida mais cara por mais barata ou até mesmo para capital de giro para empresas, diz Aldo José Silvano, gerente de crédito imobiliário.

Como os bancos e financeiras têm nas mãos uma garantia de peso o imóvel o valor emprestado e o prazo são maiores e os juros são mais baixos que o crédito pessoal e do cheque especial. Os bancos praticam taxas de cerca de 1,5% ao mês, contra 10% das cobradas no cartão de crédito.
 
Para incentivar as hipotecas, os bancos e financeiras também vêm reduzindo juros e ampliando os prazos de pagamento, que chegam a 360 meses. E a concorrência vem aumentando. Bancos médios, como BMG e Paraná Banco, que não atuam no financiamento imobiliário, também começam a estruturar produtos para esse mercado.

Nas hipotecas brasileiras, os bancos financiam em geral entre 50% e 70% do valor do imóvel, que precisa estar quitado. Ao contrário do modelo americano, o cliente não pode fazer várias hipotecas ao mesmo tempo de um mesmo imóvel. O imóvel fica alienado para o banco, e, em caso de inadimplência, por conta do modelo de alienação fiduciária, o resgate é rápido.

Segundo os bancos, são raros os casos em que o cliente tem de abrir mão do imóvel. Não tivemos nenhum caso de resgate do imóvel por inadimplência diz o gerente geral da Caixa Econômica, Rogério Baduy Pain.


(Gazeta do Povo - 30/07/2013)

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