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financiamento.com.br Notícias Limite maior para imóvel terá impacto de até R$ 1 bilhão nos saques do FGTS

Limite maior para imóvel terá impacto de até R$ 1 bilhão nos saques do FGTS

A decisão do governo de elevar para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos usando o saldo do FGTS deverá gerar saques adicionais no fundo de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão ao longo de um ano.

Em 2012, foram sacados R$ 8,5 bilhões do fundo destinados à compra de imóveis. Como a mudança na regra ocorreu próximo ao final do ano, as estimativas feitas pela equipe econômica apontam que o impacto esperado da medida para a contabilidade do fundo em 2013 será pequeno.

A expectativa, antes da mudança do valor do imóvel, era de que os saques fechariam o ano em R$ 9,5 bilhões. Agora, a projeção é de um volume um pouco abaixo de R$ 10 bilhões.

A compra de imóveis responde pelo terceiro principal motivador de saques de recursos do FGTS. Em primeiro lugar vem as demissões sem justa causa (R$ 41 bilhões em 2012) e em segundo, as aposentadorias (R$ 9,3 bilhões).

O parecer técnico usado nas discussões internas da equipe econômica mostra que apenas 0,3% dos cotistas do fundo se enquadram na faixa de renda compatível com os novos tetos dos imóveis e para que os saques adicionais se aproximem de R$ 1 bilhão, todos teriam que fazer uso dos recursos.

Os técnicos do governo reconhecem a dificuldade em chegar a um número preciso do impacto da medida e isso foi um dos fatores que fizeram com que ela ficasse engavetada por tanto tempo.

Apesar de o setor da construção insistir na necessidade de reajustar o valor dos imóveis há mais de dois anos, havia muito receio dentro do governo.

De um lado, temia-se uma baixa no saldo de contas que são consideradas importantes para a manutenção do fundo: as dos trabalhadores de alta renda. São eles que detêm a maior parte dos recursos, têm empregos mais estáveis, já possuem casa própria e, com isso, indiretamente, ajudam a subsidiar operações do FGTS deixando os recursos depositados no fundo, recebendo uma baixa remuneração.

Além disso, havia o receio de que ao elevar o teto, automaticamente os preços dos imóveis fossem reajustados para cima, com impacto para inflação.

Tudo isso, porém, foi superado diante da necessidade de reativar um dos setores mais importantes, para uma economia já combalida: a construção civil. Além disso, pesou a pressão dos bancos, sobretudo, do setor privado que tem interesse em financiar imóveis para os trabalhadores de maior renda.

O financiamento habitacional é uma forma de segurar o cliente e ter tempo para aumentar o relacionamento, com a venda de outros produtos.

Também pesou na decisão, o fato de que a medida deverá estimular a atuação mais forte dos bancos privados, que atuam com financiamentos de valor mais próximo do teto estabelecido pelo governo. Na Caixa Econômica, maior agente financeiro no segmento de habitação, as operações são de menor valor.

(Folha de S. Paulo - 02/10/2013)

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