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![]() ![]() Crédito imobiliário tem melhor semestre da história, com R$ 49,6 bilhõesO volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis residenciais e comerciais com recursos da poupança atingiu R$ 49,6 bilhões nos primeiros seis meses do ano, ante R$ 37 bilhões no mesmo período de 2012, com expansão de 34%, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Foi o melhor semestre da história do sistema brasileiro de poupança e empréstimo. No segundo semestre do ano passado, o total ficou em R$ 45,8 bilhões. No acumulado de 12 meses até junho deste ano, os empréstimos imobiliários que utilizaram recursos da poupança aumentaram 19% em relação aos 12 meses anteriores, para R$ 95,3 bilhões. Com o resultado, a Abecip mantém a projeção de crescimento do crédito de pelo menos 15% neste ano na comparação com o total de 2012 (R$ 82,8 bilhões --valor recorde, mas menor que o previsto; leia mais abaixo), para R$ 95,2 bilhões. O motivo da alta no primeiro semestre do ano foi o volume "represado" no fim de 2012 e que acabou "desaguando" no início deste ano, afirma Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip. No ano passado, especialmente em São Paulo, principal mercado imobiliário do país, lançamentos de imóveis foram adiados pela demora na concessão de autorizações da prefeitura. Com isso, os lançamentos foram realizados no começo deste ano, causando esse pico no primeiro semestre, diz Lazari Junior. Para o presidente da associação, a projeção de crescimento do crédito para este ano (pelo menos 15%) é saudável. "Não adianta a gente ter arroubos de crescimento de 40%, 50%, para depois experimentar quedas nos anos seguintes. Preferimos um crescimento menor, mas mais sustentável no longo prazo", acrescenta. Além do crescimento do crédito para construção e aquisição, a Abecip afirma que houve uma demanda mais forte do consumidor por imóveis residenciais neste ano, principalmente por produtos mais sofisticados, com varanda gourmet. Na avaliação de Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos, porém, a expansão do crédito imobiliário neste semestre é pontual. "No cenário atual de economia crescendo pouco, renda caindo e inflação preocupante, o consumidor deve permanecer mais conservador na tomada de empréstimos de longo prazo", diz. Em relação aos preços dos imóveis, Almawi acredita que não deva haver queda, mas os aumentos devem acompanhar o compasso da inflação, e não subir muito acima dela, como em anos anteriores. "Isso vale tanto para os preços de imóveis prontos quando para os de lançamentos." (Fonte: Folha de S. Paulo - 25/07/2013)
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