Notícias Barra Funda será polo de empreendimentosBairro da zona oeste está nos limites da Operação Urbana Consorciada Água Branca, aprovada este mês no Legislativo. A região da Barra Funda, na zona oeste, terá condições de receber empreendimentos mais variados daqui pra frente. A aprovação, no início deste mês, do texto substitutivo ao projeto de lei que revisa a Operação Urbana Água Branca flexibilizou os limites para construção de prédios no bairro, o que contribuirá diretamente para aumentar seu potencial de valorização. A revisão do zoneamento passa a permitir que os apartamentos tenham área máxima de 180 metros quadrados. Já a proposta anterior em estudo ia até 120 m². Outro ponto é a autorização para que sejam erguidos prédios de até 80 metros de altura, ante 60m previstos inicialmente. O número de subsolos permitidos passou de um para dois, enquanto o número de vagas na garagem subiu de um para três. A Operação Urbana Consorciada Água Branca envolve uma área de 1,8 milhão de metros quadrados, abrangendo a Barra Funda,além de trechos da Água Branca e Perdizes. A alteração nas regras de ocupação dos bairros favorecerá as incorporadoras, pois dará a elas mais liberdade para a definição dos lançamentos, tendo em vista a ampliação de opções para uso do solo e limites de construção. "A flexibilização vai elevar a demanda das empresas, já que há uma grande dificuldade em se encontrar terrenos adequados para os empreendimentos em São Paulo", avaliou o presidente da imobiliária Brasil Brokers, Sérgio Freire. "Quanto mais liberdade em definir o produto que será ofertado, melhor para o mercado", completou. Na opinião do presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes,a Barra Funda é uma das regiões mais propícias a valorizar, pois está inserida em uma operação urbana - nome dado aos projetos de lei que firmam parceria entre o poder público e a iniciativa privada garantindo investimentos em melhorias no bairro a partir dos recursos pagos pelas empresas para poder construirno local. "As regiões de operações urbanas têm grandes incentivos para a reestruturação urbana, então o potencial devalorização é alto", explicou. Embora as fontes consultadas não tenham citado números,é possível estimar que o potencial de valorização acompanhe, ao menos,a média de elevação do preço do metro quadrado na cidade, que está em 13% ao ano, segundo os dados mais recentes da pesquisa FipeZap. (O Estado de S.Paulo - 25/10/2013)
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