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Paraná Banco estreia no crédito imobiliário

Mais um banco de médio porte quer um pedaço do crédito imobiliário para chamar de seu: o Paraná Banco. Depois de surfar na onda do crédito consignado, a principal linha em que atua, o banco quer usar a estrutura de lojas que usa para vender o empréstimo com desconto em folha para emplacar o refinanciamento da casa própria ("home equity", em inglês), linha ainda pouco popular no Brasil, mas que tem sido alvo de bancos menores, como o Pan e o mineiro Intermedium. No refinanciamento, o tomador dá a casa quitada como garantia para um empréstimo.
 
Cristiano Malucelli, presidente do banco paranaense, projeta que em cinco anos a linha responderá por cerca de 20% a 30% do lucro do banco. No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado do banco ficou em R$ 70,8 milhões. Segundo Malucelli, o plano é usar os empréstimos como lastro para a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que vão captar recursos para novos financiamentos na linha. "Em até um ano e meio vamos acumular cerca de R$ 50 milhões em empréstimos e fazer a primeira securitização", diz.
 
A estratégia do Paraná Banco replica estratégia da Brazilian Mortgages, que hoje pertence ao Pan (antigo PanAmericano), que distribuia o refinanciamento imobiliário em lojas de rua. O Paraná pretende usar a estrutura montada para vender crédito consignado - 23 lojas próprias e 79 correspondentes exclusivos - para emplacar o refinanciamento imobiliário. "Essa é uma linha que os bancos grandes vão esperar para entrar pois canibaliza produtos de margem maior. Depois, vai ser como aconteceu no consignado", afirma Malucelli.
 
As operações podem chegar a 30 anos de duração, mas o banco espera que o prazo médio fique em 15. Captar recursos de prazo mais longo promete ser um dos grandes desafios da nova empreitada. "Foi o ponto que mais refletimos antes de entrar na linha", diz o executivo. A primeira leva deve ser financiada com capital próprio dos acionistas e as seguintes, via CRI.
 
O banco fez até uma pesquisa entre securitizadoras para saber qual o formato ideal dos créditos que serviriam de lastro para a securitização. As conclusões foram, além de o prazo médio de 15 anos, que o empréstimo não deveria chegar à metade do valor da garantia. E que o financiamento máximo não passe de R$ 1,5 milhão. O comprometimento de renda tem que ser de até 30%. "A operação não faz sentido sem securitização."
 
Para se diferenciar do exército de bancos menores atuando no refinanciamento, o Paraná promete mais agilidade na operação, chegando a liberar os recursos em 15 dias. Hoje, esse é um mercado que representa cerca de 1,5% do estoque de R$ 314,9 bilhões do crédito imobiliário, afirma Elyseu Mardegan Junior, que vai comandar a área, vindo da Brazilian.

(Valor Econômico - 14/10/2013)

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