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Inadimplência é a mais baixa do setor financeiro

Rezende, da Caixa: "A pessoa só deixa de pagar quando não tem alternativa"
Depois que transforma o sonho da casa própria em realidade, nada parece impedir o brasileiro de mantê-la assim. O resultado é o mais baixo índice de inadimplência entre todas as modalidades de crédito assumidas pelo consumidor: apenas 1,8% dos mutuários estão com mais de três meses de atraso no pagamento, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Nos contratos com garantia de alienação fiduciária, em que imóvel pertence ao banco até a liquidação do financiamento, a inadimplência em dezembro do ano passado era ainda menor: 1,3%. A Caixa Econômica Federal fechou o ano passado com inadimplência de 1,2%,. A taxa subiu um pouco e em maio estava em 1,6%, mas no mercado de alta renda não passa de 0,9%. No Banco do Brasil a taxa é de apenas 0,3%.
 
Na comparação com outras modalidades de financiamento o crédito imobiliário é imbatível. O índice geral de inadimplência fechou 2012 em 8%, segundo o Banco Central. Em março deste ano havia recuado para 7,6%. O crédito pessoal fechou 2012 com 4,79% de inadimplência e em março estava em 4,52%, de acordo com a Abecip. Já a inadimplência nas operações de crédito para aquisição de veículos fechou o ano em 6,43% e, em março, caiu para 6,31%. A modalidade campeã em calote é o cheque especial, que chegou a 9,13%, em dezembro, e em maio estava em 7,79%.
 
As autoridades monetárias acreditam que o momento mais crítico da inadimplência ficou para trás e há espaço para redução. A expectativa é que a manutenção do crescimento da renda e do emprego gere condições para as pessoas honrarem os compromissos. O recuo no custo dos empréstimos, apesar da pequena elevação da taxa básica de juros, também favoreceria a queda geral da inadimplência. No caso do crédito imobiliário haveria pouca margem para a redução dos indicadores atuais.
"A tendência é de estabilidade nas taxas de inadimplência do crédito imobiliário porque ela já é baixa", diz Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip. "A casa própria é um bem relevante e pagar a prestação do financiamento do imóvel é uma prioridade. Além disso, a taxa de juros baixa, sem oscilação, facilita a previsão das famílias", afirma Hamilton Rodrigues da Silva, do Banco do Brasil.
 
"Como a retomada do imóvel é uma realidade, as pessoas costumam respeitar os prazos de pagamento das prestações", diz José Roberto Machado, do Santander. "Historicamente a pessoa só deixa de pagar quando não tem mesmo alternativa", afirma Teotônio Rezende, da Caixa.
Além da importância que o brasileiro dá à casa própria pesa também o fato de que o financiamento para a compra de um imóvel costuma ser uma decisão muito discutida por toda a família. Os aportes iniciais elevados também levam o credor a pagar as prestações em dia ainda que o leilão da casa ou do apartamento, após a retomada, garanta parte do dinheiro investido depois de descontado o saldo devedor e as custas judiciais. "Quem dá quase 40% de entrada sempre honra o compromisso. Por isso não existe bolha imobiliária no Brasil", diz Octavio de Lazari Junior, da Abecip.
 
No ano passado, o crédito imobiliário movimentou R$ 82,8 bilhões - variação de 3,6% a mais em relação aos R$ 79,9 bilhões de 2011. A maior parcela, R$ 54,7 bilhões, financiou a aquisição de imóveis, aumento de 22% na comparação com o ano anterior. Outros R$ 28,1 bilhões foram usados na construção de novos prédios, retração de 20% em relação a 2011. Pouco mais da metade dos tomadores de crédito imobiliário são da região Sudeste. O perfil depende do valor do imóvel e do prazo de pagamento. Em geral, a média de idade é de 35 anos, casado, sem filhos ou com um filho apenas, e renda média de R$ 5 mil. Mas com a inclusão do perfil dos mutuários do programa Minha Casa, Minha Vida, a média de idade sobe para 39 anos, casado, com mais de um filho e renda mensal de R$ 1.500,00 a R$ 3.000,00. (PV)


(Valor Econômico - 29/05/2013)

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