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Carteira de Investimentos

Fonte: O Estado de S.Paulo
13 de setembro de 2011


Qual será o impacto da oferta das ações da Petrobrás no valor do dólar? É provável que haja desvalorização da moeda?

Em tese, sim. A volatilidade cambial ocorre por razões macroeconômicas, basicamente a desvalorização de uma moeda ocorre em virtude do diferencial de inflação e da taxa básica de juros entre os países. O regime cambial praticado no Brasil é livre, ou seja, a nossa moeda tem o valor atual frente ao dólar em virtude do equilíbrio entre oferta e demanda da moeda norte-americana. Para tentar simplificar: o preço do dólar no Brasil ocorre da mesma forma que qualquer outra mercadoria. Por exemplo, o preço da maçã é resultado da oferta e procura dessa fruta. Caso haja um volume maior de ingresso de dólares em virtude do investimento na Petrobrás por parte de estrangeiros, o preço do dólar pode cair. Por outro lado, a relação entre entrada e saída de dólares no nosso mercado tem mantido o preço dessa moeda no patamar atual. O boletim Focus do Banco Central do final de agosto traz a projeção da taxa do dólar para o final de 2010 em R$ 1,79 e para 2011 em R$ 1,85, o que mostra que o impacto de novas entradas de dólares já esteja considerado no preço da moeda.

Uma das recomendações comuns sobre investimentos é que todo mês se aplique um pouco em ações. Porém, cada movimentação (compra ou venda) custa cerca de R$ 15 de corretagem além de R$ 7 de custódia ao mês. Não seria mais vantagem transferir todo mês recursos para a corretora e quando

formar um volume financeiro maior

comprar ações de uma só vez?

Esse tipo de recomendação deve ser mais bem entendida. Você deve dedicar certo valor mensalmente para a sua poupança, bem claro que aqui não estou tratando da caderneta de poupança, mas sim guardar dinheiro de maneira disciplinada. Como os seus investimentos serão organizados é outra coisa. A minha recomendação é que você estabeleça os seus objetivos financeiros, para conhecer claramente o quanto você deverá juntar (para obtenção de cada objetivo) e quais os prazos estabelecidos. Com base nisso, sua carteira de investimentos deve ser elaborada. Os objetivos de mais longo prazo permitem que seja montada uma carteira de ações pelo fato de ser possível aceitar maior grau de risco. Mas, como você está percebendo, isto exige conhecimento e certo volume de poupança. A diversificação é uma das máximas de finanças, mas ela não é para todos os bolsos. Uma das alternativas é aplicar em fundos, assim os custos são diluídos entre todos os cotistas. Uma dica é você começar a colocar o seu dinheiro em outro tipo de investimentos até o bolo aumentar e aproveitar esse tempo para adquirir mais conhecimentos sobre o mercado. Os simuladores são excelentes para essa prática.

Adquiri um imóvel em 2002 com financiamento de 10 anos direto com a construtora. Após a entrega das chaves, em 2005, restaram 88 parcelas de 7,4957/IGP-M. O valor da última prestação paga (em agosto de 2010), foi de R$ 3.209,28 que é igual a 7,4957 x 428,15 (IGP-M de julho 2010). Fazendo uma conta simples, o saldo devedor atual seria de 23 x R$ 3.209,28= R$ 73.813,53. A construtora não dá desconto para a quitação antecipada da dívida. O que é mais indicado: fazer um empréstimo bancário para quitar as parcelas restantes ou continuar pagando até o final (julho 2012)? A construtora alega que não pode dar o desconto porque o índice já está calculado. Qual a sua sugestão para quitarmos o imóvel? Nossa renda familiar mensal é de R$ 11 mil.

O tipo de cálculo da prestação que o leitor tem em seu imóvel não é muito comum no mercado. O IGP-M é utilizado apenas como indexador de um valor, isto para corrigir a prestação pela inflação. Mas, mesmo assim, posso afirmar que no multiplicador (7,4957) já está embutido o juros considerado na operação financeira. Isto porque em todas as operações financeiras nós pagamos juros mais a correção por um índice de preços. Assim, a construtora deveria oferecer um desconto para pagamento antecipado. A fórmula de cálculo de juros depende do tipo de tabela utilizada no financiamento. Por outro lado, não vale à pena pegar um empréstimo bancário para quitar outro, a não ser que você consiga um crédito com taxa de juros mais baixa que a utilizada no financiamento imobiliário, o que não é usual, além do que você precisa ter certeza sobre a taxa praticada pela construtora. Vocês têm uma boa renda, a dica é que juntem certa poupança e façam uma proposta para a construtora. Outra possibilidade é realizar pagamentos antecipados das prestações mais distantes, ou seja, a cada mês realizar o pagamento de duas ou mais prestações, mas sempre conseguindo descontos da construtora pelo pagamento antecipado. Insista com a construtora e apresente os cálculos para algum especialista ou órgão de defesa do consumidor para ter certeza sobre a justiça dos valores devidos.

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